O município de Itanagra foi criado pela Lei Estadual 1.767, de 30 de julho de 1962, com território desmembrado dos municípios de Mata de São João e Entre Rios. A lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo desembargador Adalício Nogueira, então governador interino do Estado, pôs fim a uma acirrada luta política pela emancipação do Distrito de Itanagra, pertencente a Mata de São João.

O primeiro prefeito municipal foi Antônio de Souza Gomes, um dos líderes do movimento pela emancipação do território.

Originalmente, as terras de Itanagra pertenciam à Casa da Torre, um grande morgado que começou na Capitania da Bahia, no Século XVI, e que se expandiu pela região Nordeste ao longo de 250 anos de domínio econômico e militar.

A povoação surgiu em 1842, quando uma expedição chefiada pelo capitão Manoel Dias Gonçalves, almoxarife do Barão da Torre, deixou a Casa da Torre com o objetivo de povoar a parte do território que ia da Barra do Rio Pojuca à Barra do Rio Real Chegaram às terras hoje pertencentes a Itanagra em novembro daquele ano e ali se estabeleceram, iniciando o planto de cana-de-açúcar. Deram ao novo núcleo de povoamento o nome de Cipó das Cabaças. Mais tarde, com a implantação do primeiro engenho de açúcar, o lugar passou a passou a ser chamado Engenho de Cipó, depois Arraial do Cipó de Açu da Torre.

Itanagra tem uma área territorial de 533,634 km², integra o Território de Identidade Litoral Norte e limita-se ao norte com Araçás e Entre Rios, ao sul com Mata de São João e a oeste com Araçás, Pojuca e Mata de São João.